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quarta-feira, 5 de março de 2014

Percepção de Risco




Durante o meu curso de Técnico de Segurança do Trabalho (TST), entre várias matérias umas delas era psicologia. De inicio não compreendíamos a relação entre esta matéria e o curso de TST. Ao logo do curso, fomos percebendo sua importância.
Dentro da psicologia estudamos sobre percepção, a capacidade em perceber situações que muitas vezes estão encobertas. 

Imagem: Pode-se perceber um elefante, um macaco, um cavalo, um cachorro, um gato e um rato
Entre todas as atribuições desta área, podemos destacar a capacidade de perceber situações de risco como uma das mais importantes, nesta hora entendemos como é necessário ter o sentido da percepção desenvolvido.


O TST trabalha em diversos segmentos empresariais, em cada um deles existem situações determinantes que podem causar acidentes, algumas destas situações são pouco perceptíveis, mas com consequências grandiosas.

Desenvolver este sentido de percepção é muito importante, hoje muito se fala em “Percepção de Riscos” que é a capacidade da pessoa em reconhecer as situações ou condições que a expõem a riscos no ambiente de trabalho.

Esta capacidade de perceber situações de risco é desenvolvida com o treinamento e a paixão por esta profissão. 
Comecei o curso de TST seis meses depois de minha esposa, praticamente nos formamos juntos, em várias situações nossas filhas achavam graça quando começávamos a conversar sobre falhas na segurança em ambientes onde frequentávamos, condomínio, cinemas, shopping e casas de shows, para pessoas que não são da área chega a ser cansativas estas observações de segurança, mas esta paixão nos coloca em estado de alerta permanente e o conhecimento nos mostra falhas de formas mais evidentes.

A capacidade de se perceber situações de risco deve ser a mesma em corrigi-los e encontrar maneiras de adequar o trabalho com um ambiente seguro.


Uma simples caixa colocada em um corredor é observado por todos os empregados que transitam por ali, um pensamento comum é que afinal ela pode atrapalhar, mas não impede a passagem de pessoal. As vezes acontece de se colocar vasos com plantas, atitudes inocentes mas que para olhos treinados podem trazer perigo, imaginem em uma situação de abandono emergencial o que podem causar estes objetos.


Situações como esta, infelizmente não são raras, a relevância de um perigo eminente muitas vezes são observados apenas por profissionais da área de segurança, mesmo sendo uma situação completamente visível a todos.


Não são apenas estes os perigos que rondam o ambiente de trabalho, existem outros, invisíveis e relacionados ao comportamento humano.


Para cada empregado o risco é visto de uma maneira, alguns se arriscam mais, outros se previnem tanto, mas de forma errada e acabam se colocando em situações perigosas.


Para um TST o risco é visto apenas de uma maneira, embora aconteçam de várias formas e em diversas situações diferenciadas. A a maneira como o risco é visto por um TST é com a certeza  que ele existe e pode estar presente em qualquer ambiente, por isto a necessidade de reconhece-lo e aplicar medidas compatíveis.


Sócrates o pensador dizia: 
 “Não penses mal dos que procedem mal; pensa somente que estão equivocados”.

Certamente ele escreveu esta frase em outro contexto e não para área de Segurança do Trabalho, por isto este humilde pensador resolveu escrever e usar algumas de suas palavras: 



Pensamos no mal que pode causar aos que procedem mal, mas com objetivo de evita-lo, como consequências dos seus equívocos.

Texto: José Luiz de Paiva 




 
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