Investir na qualidade de vida dos colaboradores envolve aspectos que vão desde o aumento da produtividade à atração e retenção de talentos. No início dos anos 2000, as organizações começaram a voltar efetivamente ações para questões de saúde no trabalho. Desde então, surgiram inúmeras consultorias e assessorias em saúde ocupacional, o que fez com que, no decorrer dos anos, a oferta de serviços para esta finalidade se diversificasse.

Palestras e treinamentos de conscientização também vêm sendo aplicados, e são mais procurados geralmente em ações pontuais como as Sipats (Semana Interna de Prevenção de Acidentes).
“Apesar das inúmeras opções oferecidas atualmente no mercado, a ginástica laboral continua sendo a líder nas aplicações dentro das empresas – o baixo investimento do programa e a facilidade de aplicação (nas dependências da companhia) colaboram para esta maior adesão”, conta Fabio Tavares, sócio-diretor da Company Saúde.
Benefícios das atividades
Além da qualidade de vida dos profissionais, o investimento nestas ações resultam em diversos benefícios também para as empresas. Maior produtividade, menores gastos com os planos de saúde, retenção de talentos, maior competitividade e melhor imagem perante o mercado e o consumidor final, são algumas das vantagens:

Benefícios psicológicos – Atividades voltadas à saúde colaboram com a diminuição de estresse, da ansiedade e também ajuda a administrar o turnover.
Benefícios sociais – Exercícios e ações em grupo influenciam positivamente na integração social e na descontração entre os profissionais, o que impacta na felicidade dos mesmos.
Benefícios econômicos – O investimento em saúde por parte das empresas reduz custos, pois diminui o índice de afastamentos e apresenta melhora na produtividade dos funcionários.
“O grande desafio é oferecer algo que o colaborador realmente enxergue valor. Há ainda muitas controvérsias sobre quais estratégias são realmente eficientes para estimular a percepção dos colaboradores em relação aos benefícios. É necessário primeiro que o colaborador tenha ciência de que o benefício existe, para depois saber se ele valoriza ou não”, explica a Dr. Ana Cláudia Pinto, líder da área de clientes da AxisMed.
Assunto não é apenas para grandes empresas
Não importa o porte da empresa ou mesmo o tamanho da ação, o importante é incentivar os colaboradores a se cuidarem. Organizações de todos os tamanhos e áreas de atuação têm desenvolvido programas que levam informações sobre medicina preventiva para dentro de casa e estimulam a prática de hábitos saudáveis – os médios e pequenos empresários acordaram para este tema, e também fazem investimentos na saúde de seus funcionários.
“Quanto mais satisfeito o colaborador estiver, maior será o vinculo com a empresa, maior será sua produtividade e menor seu gasto com saúde. Deve existir um equilíbrio que envolve saúde física e estabilidade emocional, que chamamos hoje de wellness. Tudo isto é muito importante para que as empresas vençam a batalha de competitividade no mercado”, finaliza Ana Cláudia.
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Fonte: O despertar das empresas sobre qualidade de vida | Portal Carreira & Sucesso